sábado, 2 de agosto de 2014

Das escolhas importantes

Comecei a sentir que estava a chegar a uma parte da minha vida que iria trazer problemas graves. Estava a começar, honestamente, a não sentir vontade para fazer nada, para dizer nada, para sentir nada. Só sentia algo crescer dentro de mim, um novelo na garganta e um vazio no peito. Estava a permitir que os meus dias matassem partes de mim, partes que eu me orgulho de possuir, como o bom humor e, especialmente, a fé e esperança num futuro melhor.
Então, conclui que tinha dois caminho. 
Um: continuava a sentir tudo aquilo e iria ter graves problemas, mas, acima de tudo, criar vários problemas a quem me ama.
Dois: iria relativizar. Iria respirar fundo e arregaçar as mangas aos meus dias, iria tentar encontrar a parte positiva dos meus dias, mais não seja o facto de estar viva e ser amada.
Escolhi o segundo.

Se os meus dias se tornaram fenomenais? Não. Mas, voltei a aceitar as pequenas vitórias e os pequenos milagres que me são dados ao longo dos dias. Se me sinto mais feliz do que antes? É pá, até não, mas eu cansei-me da minha própria tristeza, acho que lhe estava a dar muito tempo de antena. Ela continua cá, mas prefiro pensar antes em tudo de bom o que tenho na vida.

E sempre que me sinto a deprimir, a voltar para aquele estado, penso nele, e concluo que sou uma pessoa muito, muito sortuda por ele me amar como me ama. Acreditem, é um amor que não dá para descrever por palavras.




4 comentários:

Ana Rita disse...

Ainda bem que tomaste a segunda opção :)
Pensar naqueles que nos amam deixa-nos sempre melhor :)

Teresa Isabel Silva disse...

Fico verdadeiramente feliz por teres encontrado esse teu caminho... Admiro a tua coragem!

Bjxxx

Teresa Isabel Silva disse...

Como te disse, precisava da tua coragem para me decidir!

Bjxxx

Tulipa Negra disse...

É sempre bom termos alguém assim na nossa vida.

R: Eu já vi o Castle e também gosto bastante mas, não sei porquê, esta última temporada ficou em stand-by.